domingo, 24 de abril de 2011

AH, ESSE FRIOZINHO...

Hoje o dia está especialmente propício ao aconchego. Abraçadinhos sob os lençóis, assistir a um bom filme ou conversar amenidades ou simplesmente aproveitar esse momento gostoso de intimidade, sentindo os corpos aquecidos, a respiração quente e a pulsação acelerada dos corações. Ai, ai...

Em celebração a tão agradáveis instantes, esta música/poesia do incomparável, extraordinário, fantástico, ímpar, genial, admirável, maravilhoso Chico Buarque, para cantar, contar, propalar, registrar, enfim...

O MEU AMOR

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz.

(Esta letra foi retirada do site www.letrasdemusicas.com.br)
(Imagens Yahoo!)

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