Meu pai costumava me chamar de "manteiga derretida", pois as lágrimas brotam facilmente quando sinto qualquer emoção muito forte, e pode ser por uma grande alegria, uma decepção, uma saudade, uma injustiça, uma dor profunda (particularmente, a de origem emocional), uma surpresa (ou notícia) boa ou má, uma enorme contrariedade, e por aí vai.
Tem mais, sempre que assisto a um concerto ao vivo, seja instrumental ou coral, de música erudita ou popular, fico tão emocionada que não contenho as lágrimas. Também chego
às lágrimas diante da exuberância da natureza: a imensidão do mar; os magníficos espetáculos do alvorecer e do crepúsculo; uma noite de luar com céu bordado de estrelas, enfim, diante do milagre da vida...
Ah, e as crianças com seus olhinhos e sorrisos
inocentes? Não suporto ver uma criança sofrendo nem consigo assistir a cenas de violência contra pessoas ou animais, mesmo na TV. Choro, também, quando vejo alguém chorando (principalmente, quando se trata de uma pessoa do meu círculo de amizade) e, claro, diante da morte.
Resumindo, sou mesmo uma "manteiga derretida".
(Imagens Google)
Eu costumava dar uma de 'durona.' Hoje, abro o meu 'buá' quando acho que devo. É bem melhor assim.
ResponderExcluir