sábado, 7 de novembro de 2009

O PODER DAS PALAVRAS

A palavra tem um poder incrível, extraordinário. Uma única palavra é suficiente para levar alguém ao ápice ou ao fundo do poço; uma palavra pode construir ou destruir uma relação de amor, de amizade ou de qualquer outro tipo; pode encher o coração de alegria ou feri-lo profundamente.

A palavra doce alimenta e enleva a alma; a amarga envenena e entristece; a suave alegra e acalma; a dura machuca, fere e até mata. As palavras podem provocar um orgasmo ou um suicídio; podem ajudar ou atrapalhar; elevar ou derrubar; podem ter um efeito curativo ou devastador.

Às vezes, até na brincadeira as palavras podem causar danos como dor, mágoa, desgosto, aflição, constrangimento etc. Por isso, antes de proferirmos as palavras, precisamos pensar bem e medir as consequências do que vamos dizer. Devemos ter muito cuidado com quem, quando, como, onde e o que falamos, pois cada pessoa recebe as palavras de forma diferente, de acordo com o estado de espírito e o momento.

Confesso (e como me arrependo!) que já magoei pessoas queridas com palavras duras (mesmo sem baixar o nível). Na verdade, naquele momento o meu objetivo era que minhas palavras funcionassem como um “tratamento de choque”, capaz de sacudir, de despertar aquelas pessoas, na tentativa de resgatá-las do estado de estagnação e cegueira em que viviam. Não deu certo! O resultado não foi o esperado com todos e em alguns casos culminou em ressentimento, entristecendo-me sobremaneira.

Também já fui e, vez por outra, ainda sou atingida com palavras que magoam, ferem, entristecem meu coração. Aliás, dependendo de quem partem, a dor é bem maior. Portanto, ao articularmos as palavras, é necessário que sempre tenhamos tato, sutileza e bom senso, imprescindíveis em todas as relações humanas.

Jandira.
nucoli@yahoo.com.br

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