segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

UMA NOITE ESPECIAL

Na última sexta-feira (28/01/2011), após uma longa ausência, voltei à terrinha (Itabaiana/PB) para prestigiar o lançamento de dois livros do meu amigo Romualdo Rodrigues Palhano - “O teatro na terra de Zé da Luz - Da União Dramática ao GETI” e “A Ovelha Malhada”, e do CD “Há braços” de mais um filho ilustre da nossa terra, o cantor e compositor Adeildo Vieira (meu colega de infância).

Dentre outras atrações, os professores Idalmo e Francisco declamaram, respectivamente, poesias de Augusto dos Anjos e Zé da Luz. O evento foi promovido pelo Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.

No livro “O teatro na terra de Zé da Luz - Da União Dramática ao GETI”, Romualdo vai buscar lá no século XVIII, os primórdios das manifestações culturais em nossa cidade e o surgimento e trajetória da trupe mais importante da história cênica da terra de Sivuca e Vladimir Carvalho, que foi e continua sendo o Grupo Experimental de Teatro de Itabaiana (GETI), do qual tive a honra de ser uma das fundadoras.

O ilustre Dr. Romualdo Palhano, nosso conterrâneo por adoção, é professor da Universidade Federal do Amapá, um estudioso das artes cênicas com um vasto currículo nesta área, basta dizer que ele é pós-doutor em teatro. O mais interessante é que sua trajetória profissional está intrinsecamente ligada ao GETI, pois foi lá que tudo começou.

O lançamento do CD “Há braços”, do grande Adeildo Vieira, então, foi um presente especial para abrilhantar ainda mais aquela efeméride.
Tivemos o prazer de nos deliciar e nos emocionar com um espetáculo musical da melhor qualidade, na voz deste excelente músico, cantor e compositor que, acompanhado dos três filhos (também músicos) e de sua irmã Dida Vieira (uma das mais belas vozes do cenário musical), contagiou a todos com suas melodias.

Foi realmente uma noite muito agradável, não só pela importância do evento, mas também pela alegria de reencontrar e abraçar os amigos, relembrar aqueles tempos agitados da nossa adolescência, quando as manifestações artísticas fervilhavam em nossas mentes sonhadoras, nos impulsionando para grandes transformações, mesmo quando só de pensamentos, o que não é pouco. Foi muito legal mesmo!

sábado, 29 de janeiro de 2011

QUE DILEMA...

No decorrer de nossa a vida temos que fazer várias escolhas e, muitas vezes, é bem difícil. Ficamos confusos, sem saber o que fazer, sem ter certeza de qual o melhor caminho a seguir, qual o momento mais oportuno para certas decisões, que atitude tomar, enfim, esses dilemas que nos tiram o sono. Resultado: surgem as pendências. Ah, as pendências... Estas são um verdadeiro tormento, pois vão se acumulando, tomando cada vez mais espaço, complicando ainda mais a situação... É um horror!

Isso ou aquilo? Afinal, o que queremos? O que devemos fazer? Qual a melhor decisão? Quando e por onde começar? Oh, céus! Que dilema! São tantos questionamentos, tantas incertezas...
Imagens Google.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

É PRECISO ATITUDE

Gosto de mudanças, de renovação. A mesmice me incomoda, cheira a mofo, a entulhos. Atualmente, encontro-me em meio a um processo de autoanálise, preparando uma mega faxina física, mental, espiritual, emocional, enfim, uma geral.
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Sempre há muita coisa pra se jogar fora, coisas que atrapalham, empacam a nossa vida, tornando-nos uma poça d'água estagnada e doentia.

São pendências, estorvos, situações mal resolvidas,
descontentamentos que relevamos e que se repetem, quase virando rotina, e vamos fazendo vista grossa, empurrando com a barriga, adiando as tomadas de decisões e a bola de neve crescendo e nos sufocando pouco a pouco, minando as nossas forças, a nossa vitalidade, os nossos sonhos...

Chega! É hora de sair do marasmo e recomeçar, renovar, revigorar, renascer das cinzas, dar uma guinada de 180°, virar a mesa se preciso for, é ou não é? E a palavra de ordem é atitude!

Com certeza, algumas mudanças de atitude poderão tornar a nossa vida ainda melhor.
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Imagens Google.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A PRIMEIRA VEZ

Há mais ou menos uns 28 anos, encontrei uma folhinha de papel com este poema. Foi a primeira vez que li alguma coisa de Violeta Formiga e, confesso, fiquei impressionada, tocada, aturdida, sei lá! Só sei que não consegui mais me desfazer daquele papelzinho. Lembro-me que achei aquelas palavras tão fortes e definitivas, como uma mensagem derradeira, uma premonição, uma despedida.
Nunca antes uma poesia havia me perturbado tanto assim. O fato é que guardei o poema na memória por todos esses anos, e a folhinha passou a integrar um livro artístico que produzi quando estudei História da Arte no curso de Educação Artística (e ainda o tenho comigo). Eis o poema:

CATEGORIA

Amanhã
você não mais
me verá acontecer.
As coisas não têm
memória
nem essência:
atribuo
uma nova existência
a você.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O SILÊNCIO...

Às vezes, o silêncio é absolutamente necessário; em outros momentos, porém, pode ser incômodo e até torturante. O certo mesmo é que o silêncio expressa, “diz” muito mais que todas as palavras. Parece incongruente a afirmação, mas em determinadas situações o silêncio não apenas “fala”, mas até “grita”.

O silêncio ainda é a melhor resposta, a melhor arma, talvez a maneira mais sensata e inteligente de se manifestar em certas ocasiões. Ele pode significar assentimento ou desdém, desinteresse; assim como pode ajudar a acalmar, também é capaz de ferir, de magoar profundamente.

Não existe o silêncio absoluto, pois mesmo quando estamos em local aparentemente silencioso, os nossos pensamentos estão sempre ali, bradando em nossa mente e trazendo junto outros sons como: ruídos, falas, gritos, sussurros, prantos, sorrisos, músicas etc., transformando-se tudo num grande alvoroço interior.
Mas tudo silenciosamente...
Imagens Google.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A ÚLTIMA VIAGEM

Há 17 anos, exatamente numa quarta-feira pela manhã, eu estava numa reunião do colegiado departamental, quando recebi um telefonema do meu irmão comunicando que a nossa querida avó havia nos deixado. Fizera sua última viagem faltando apenas uma semana para completar 88 anos.

A notícia abalou-me sobremaneira, pois minha avó era uma pessoa especial demais pra mim. A sua alegria, o seu carinho e atenção me faziam tanto bem.

Ouvi-la era motivo de grande prazer. Falava de sua infância e juventude, contava suas histórias e aventuras, enfim, eram momentos agradáveis e descontraídos que ganhavam um colorido maior com aquele seu vocabulário tão peculiar.

Dávamos boas gargalhadas juntas, ela era tão divertida, tão espirituosa. Ah, que saudade... Sinto muita falta da minha avó e não a esqueço um só dia.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O DESCANSO DO VELHO AMIGO

Sempre vigilante, companheiro nas noites insones, parecia sorrir ao receber um afago. Era o amigo de todas as horas: silencioso, discreto, paciente, compreensivo, afável, educado e muito querido.

Deixou um vazio, uma saudade que vai doer por algum tempo no coração da família que o acollheu, no lar onde viveu por tantos anos. Depois se tornará apenas uma doce lembrança, daquelas que permanecem na memória, não se apagam.

Está descansando agora, já não sofre mais o velho au au Rambo.
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(Ver na Toca do Leão).

sábado, 8 de janeiro de 2011

O VOO DA BORBOLETA

A borboleta está saindo do casulo, precisa secar as asas e voar alto, conhecer os arredores, outros recantos; ampliar os horizontes e considerar a possibilidade de abertura a novas experiências. A metamorfose é crucial.

O tempo não espera, é implacável, e continua passando rápido, indiferente ao que fica irresoluto ou inconcluso pelo caminho. Por isso a necessidade premente de não se deixar nada pra depois. A vida é breve e a hora é agora, já!

As dores e as alegrias continuarão se revezando e, às vezes, caminhando juntas; as feridas se tornarão cicatrizes e outras certamente serão abertas; as emoções e os desejos manter-se-ão acesos sempre, em todos os momentos.

E assim a vida segue seu curso, rumo ao desconhecido destino reservado a cada ser.
Imagens Google

sábado, 1 de janeiro de 2011

UM FELIZ 2011 PRA TODOS NÓS!

Hoje começa uma nova década, e o que mais desejo é equilíbrio, harmonia e paz em nossos lares, em nosso país, em nosso planeta.

Que as pessoas deem maior relevância aos valores como ética, humildade, respeito e amor ao próximo, banindo de seus corações o desrespeito, o preconceito, a violência e a maldade. E que a bondade, a tolerância, a fraternidade e a alegria grassem entre todos os povos.

Que todos os nossos direitos sejam respeitados: direito à educação, saúde, alimentação, segurança, lazer, saneamento básico, moradia, todos enfim, de modo que possamos viver com dignidade e decência.

E viva a arte!
Jandira.

Imagens Yahoo!