quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DIA DO SECRETÁRIO

(Recebi este cartão de Nevinha, uma amiga querida)
O trabalho é muito importante para o ser humano. Trabalhar dignifica, eleva a autoestima, aflora o prazer de ser útil, de produzir, de ser necessário, é um exercício de cidadania. Todavia, só é possível experimentar tudo isso quando realizamos o nosso trabalho com amor.

O segredo para obtermos um resultado satisfatório no nosso trabalho é fazer tudo o que temos que fazer da melhor maneira possível, procurando sempre alcançar a excelência. Não importa qual seja a atividade, simples ou complicada, o importante é que a façamos bem, com qualidade.

Outra coisa que ajuda bastante é o bom humor. Obviamente aliado à atenção, disposição, interesse e boa vontade. O saldo deste “pacote” é a realização profissional. E acreditem, nem mesmo a remuneração insatisfatória e injusta diminui o prazer do dever cumprido. A recompensa, mesmo que não seja financeira, vem através do reconhecimento, do carinho das pessoas demonstrando que o nosso trabalho foi bem realizado.

Sou secretária da Coordenação do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal da Paraíba e, apesar de não atuar na minha área de conhecimento (meu habitat natural seria Letras e Artes), sempre procuro fazer o meu trabalho com dedicação, esmero e satisfação. Vale salientar que os coordenadores do curso, as colegas de trabalho e os nossos alunos são maravilhosos. Isso é muito bom, pois o clima fica leve e o ambiente agradável. Enfim, formamos uma equipe danada de boa.

Embora não goste muito desse negócio de dia disso, dia daquilo, parabenizo todos os secretários e secretárias, não pelo dia que criaram para nós, mas pelo trabalho desempenhado com amor e quase sempre sem o reconhecimento merecido.

Jandira.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

“CADA UM SÓ DÁ O QUE TEM”

Todos nós temos defeitos, ninguém escapa. Mas não é fácil aceitar, ou pelo menos entender certas coisas que acontecem (conosco e/ou com os outros também).

É natural que esperemos sempre o melhor de nossos semelhantes, principalmente daqueles que fazem parte da nossa convivência, da nossa história. E, obviamente, a reciprocidade é indispensável. Todavia, devemos manter o pé no chão, pois as coisas não são bem assim. As decepções, os “tombos”, as “pancadas” são inevitáveis e rotineiros. Olha, não tem jeito, dói! Contudo, sobrevivemos e nos fortalecemos cada vez mais. Faz parte da natureza humana.

Cresci ouvindo minha mãe repetir constantemente esse adágio popular: “cada um só dá o que tem”. E é verdade! Não podemos esperar que o outro dê aquilo que ele não tem, assim como não podemos dar ao outro aquilo que não temos. A propósito, sempre recorro a esta frase, na tentativa de amenizar o estrago e o desencanto decorrentes das constantes decepções sofridas.

Jandira.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CATARSE


Chorar, desabafar, limpar a mente
Lavar a alma, purificar o espírito
Expulsar a dor, a decepção, o desencanto
Esgotar a tristeza, curar as feridas.

Depois da faxina emocional e espiritual
Reabrir as portas, as janelas... e que entre a luz!
É preciso clarear as ideias, selecionar pensamentos
Repor as forças, equilibrar mente e corpo outra vez.

Virar a página, recomeçar suavemente, sem pressa
Continuar semeando o bem, a harmonia e o amor
Sem perder a fé, a alegria, a doçura e o respeito.

Jandira
nucoli@yahoo.com.br

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

COMPORTAMENTO

A imensidão azul, verde, siena claro... e eu
O ser humano é uma criação perfeita e muito complexa. A nossa capacidade de raciocinar é fantástica, infinita. Podemos analisar uma coisa qualquer de várias maneiras, e cada um enxergar de forma diferente, peculiar, mesmo que no final os conceitos sejam semelhantes. Nada é definitivo (estarei filosofando?).

Mesmo percebendo determinadas coisas, informações ou atitudes de forma diferente, o ideal seria que as pessoas tivessem uma visão mais aberta, de alcance mais amplo. Seria bem mais fácil o processo de adaptação ao meio em que vivemos cotidianamente.

A convivência é muito mais aprazível quando buscamos (ou pelo menos tentamos) entender o outro. Para tanto, torno a bater na mesma tecla, é necessário apenas que nos imaginemos no lugar do outro, na situação que está vivenciando. Inevitavelmente nos questionaremos: e se fosse comigo, qual seria a minha reação? Que atitude tomaria diante disso?

Desde a minha infância, cultivo o hábito de observar o comportamento das pessoas e dos bichos também, na tentativa de encontrar respostas para tantos questionamentos e de entender certas atitudes. Provavelmente isso aflorou em mim por causa da timidez, mais exacerbada até a adolescência. O fato é que, após tanto tempo de observação, minhas antenas captam sinais quase imperceptíveis aos olhos menos atentos. Confesso que algumas vezes me sinto tão diferente e tão sozinha neste planeta.

A propósito, não sou um ET, sou apenas uma pessoa muito observadora do comportamento humano, que apesar dos desencantos sofridos, continua movida a amor e razão.

Jandira.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

GRATIDÃO

A gratidão é uma das mais belas e admiráveis virtudes, e deveria ser mais corriqueira em nosso cotidiano. Infelizmente, porém, as pessoas não costumam dar a devida importância e, muito menos, fazer uso dela.

É tão bom agradecer! E quando fazemos isso de forma verdadeira, saindo lá do nosso âmago, experimentamos uma sensação tão gostosa, gente! É um prazer diferente, especial. Melhor ainda por ser um prazer compartilhado, mútuo, tanto de quem agradece, quanto de quem recebe o agradecimento. O reconhecimento é um prêmio mais valioso do que qualquer coisa material, visto que as virtudes não têm preço.

A ingratidão, ah, a ingratidão! A meu ver, um dos piores defeitos, pois engloba: falta de humildade, falta de respeito e de amor ao próximo. Quem não é humilde, é um poço de soberba e orgulho; quem não respeita, além de não ter humildade, não tem educação nem escrúpulos; quem não ama o próximo, é seco, vazio, pobre de espírito, infeliz.

Quero agradecer aos meus queridos leitores pela demonstração de carinho que tenho recebido pessoalmente, através dos comentários ou via e-mail. Muitíssimo obrigada pela atenção, pela consideração e pelas palavras carregadas de generosidade. Recebam e sintam, na alma, todo o meu carinho.

Jandira.
(nucoli@yahoo.com.br)

sábado, 5 de setembro de 2009

ÉTICA

Para muitas pessoas, ética é uma palavra bonita, muito utilizada nos discursos (geralmente demagógicos) e sempre cobrada... dos outros, é claro. Mas na prática, especialmente quando entram os interesses pessoais, aaah!...

De acordo com o dicionário Houaiss, dentre outras acepções, ética é o “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade”.

É muito comum nos depararmos com pessoas levantando bandeiras de luta pela ética nisso e naquilo, cobrando comportamento ético de um e de outro, com um discurso bonito e inflamado. Pois sim! Quando seus interesses estão em jogo, mandam a ética para o ralo. É na base do “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Creio ser mais ético refletirmos seriamente sobre nós mesmos, sobre o nosso comportamento para com o nosso semelhante, diante das diversas situações com as quais nos defrontamos pela vida afora, e se temos ética suficiente para cobrá-la do outro.

Uma pessoa que não tem ética, também não tem respeito, não tem educação e muito menos escrúpulos. É alguém que, para alcançar seus objetivos, não sente o menor constrangimento em “passar a perna” no outro. Será que uma pessoa assim tem paz de espírito? O senso crítico que cada ser humano possui não funciona nesse tipo de gente?

Apesar das decepções que estamos sujeitos a sofrer no decorrer da nossa existência, prefiro acreditar que cada indivíduo pode mudar os seus conceitos, o seu comportamento (é só querer!) e procurar ser uma pessoa melhor, íntegra, realmente merecedora de respeito e admiração.

Jandira.