Eu era uma adolescente muito madura para minha pouca idade e carregava comigo o fardo da timidez (oh coisinha incômoda! Pior é que ainda não a perdi de todo). Tinha expressividade, postura cênica, facilidade de decorar os textos, mas a voz baixinha e suave não ajudava... Nos ensaios, o diretor não cansava de repetir: garota, a cena está muito boa, só falta você soltar a voz para que a plateia possa ouvir o que está falando. E eu, obviamente, ficava corada (reação peculiar dos tímidos).
A dificuldade de vencer aquele obstáculo naquele momento me fez recuar. Eu tinha consciência de que o coletivo deveria ter prioridade. Além disso, havia a necessidade de alguém que ficasse responsável pela parte plástica (como maquiagem, cenário), então resolvi deixar a ribalta e trabalhar na coxia, o que foi muito mais proveitoso para mim e para o grupo. Oh tempo bom!...
Imagem Yahoo!
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