Não esqueci a minha terrinha de origem, mas quando a visito, sinto-me forasteira, uma estranha no ninho, pois a Itabaiana dos meus anos dourados já não existe, está completamente desfigurada, decadente, jogada às traças, o que é lamentável.
Grande parte das pessoas da minha geração, assim como eu, migrou para a capital ou para outras cidades mais promissoras, em busca de crescimento intelectual e profissional. Aqui em João Pessoa, apesar de todos os problemas encontrados nas metrópoles (trânsito, distâncias, violência, impessoalidade etc.), sinto-me realmente em casa, à vontade.
Nesta urbe de geografia primorosa e natureza exuberante ocupo meu espaço tranquilamente, respeitando sempre o espaço do outro. Este é o meu lugar, onde criei raízes, onde me sinto bem.
E hoje é dia de festa no ponto mais oriental das Américas, é o aniversário de 426 anos da minha querida cidade adotiva. Parabéns, João Pessoa!
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