A televisão, sendo um dos maiores meios de comunicação de massa, além do caráter informativo e de entretenimento, deveria cumprir, também, o papel de instruir os telespectadores. Infelizmente, porém, o que a programação nos oferece é um verdadeiro festival de vícios de linguagem, erros primários (de concordância, por exemplo), uma total falta de respeito com a nossa língua. E, como geralmente as pessoas costumam copiar muito mais os defeitos que as virtudes, o mal se propaga como uma epidemia, tornando-nos um povo culturalmente muito mais pobre e cada vez mais subserviente. Nas revistas e jornais, então, é gritante a falta de compromisso com a língua e com o leitor (obviamente, com algumas exceções).
Expressões do tipo: “pra mim fazer”, “pra mim ver”, “pra mim ler” (Ô, ô! quem LÊ, certamente não fala ou não deveria falar assim!), “entrega à domicílio” (e ainda com crase!), dentre tantas outras, já são corriqueiras. Agora inventaram um gerúndio de mau gosto (especialmente as empresas de telemarketing) que, como tanta coisa ruim neste nosso pobre berço varonil, caiu no gosto popular e virou moda. Não sei quem teve a infeliz ideia de criar isso: “vou estar passando a sua ligação...”, “vou estar retornando a sua ligação...”, “vou estar fazendo...”, “vou estar mandando...”, “vou estar comunicando...”. É tortura para os ouvidos, mas pegou. E é realmente lamentável que as pessoas (pasmem!), até no meio universitário, engrossem cada vez mais o bloco dos descompromissados com a nossa língua, tais quais “títeres”, digamos assim, e saiam por aí repetindo: "vou estar levando...", "vou estar trazendo...", "vou estar isso...", "vou estar aquilo...". Céus! É demais!
E a mania de colocar nome estrangeiro em tudo? Céus! É nome estrangeiro nos filhos (mesmo sem saber pronunciar), nos animais de estimação, nas empresas, lojas, escolas, bancos, clínicas, bares e até nos fiteiros e em bancas de feira (é mole?). Ainda há aqueles que, querendo aparecer, dizem: “vou fazer uma tour na empresa”, “fazer um up...”, e mais uma porção desta “salada” indigesta. Ai, ai, que tristeza!
Jandira
Expressões do tipo: “pra mim fazer”, “pra mim ver”, “pra mim ler” (Ô, ô! quem LÊ, certamente não fala ou não deveria falar assim!), “entrega à domicílio” (e ainda com crase!), dentre tantas outras, já são corriqueiras. Agora inventaram um gerúndio de mau gosto (especialmente as empresas de telemarketing) que, como tanta coisa ruim neste nosso pobre berço varonil, caiu no gosto popular e virou moda. Não sei quem teve a infeliz ideia de criar isso: “vou estar passando a sua ligação...”, “vou estar retornando a sua ligação...”, “vou estar fazendo...”, “vou estar mandando...”, “vou estar comunicando...”. É tortura para os ouvidos, mas pegou. E é realmente lamentável que as pessoas (pasmem!), até no meio universitário, engrossem cada vez mais o bloco dos descompromissados com a nossa língua, tais quais “títeres”, digamos assim, e saiam por aí repetindo: "vou estar levando...", "vou estar trazendo...", "vou estar isso...", "vou estar aquilo...". Céus! É demais!
E a mania de colocar nome estrangeiro em tudo? Céus! É nome estrangeiro nos filhos (mesmo sem saber pronunciar), nos animais de estimação, nas empresas, lojas, escolas, bancos, clínicas, bares e até nos fiteiros e em bancas de feira (é mole?). Ainda há aqueles que, querendo aparecer, dizem: “vou fazer uma tour na empresa”, “fazer um up...”, e mais uma porção desta “salada” indigesta. Ai, ai, que tristeza!
Jandira
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