O cinema tinha algo de fantástico, quase sobrenatural, com sua telona, as cortinas enormes se abrindo "sozinhas", aquele som alto reverberando dentro de nós, as imagens que pareciam quase sair... Tudo isso nos deixava inebriados, enfeitiçados. Era mágico!
Estudávamos pela manhã e, na terça-feira, após a hora do recreio, tínhamos aula de Biologia com a professora Helena. De repente, começava a dar vontade de ir ao banheiro em grande parte da turma, saindo um a um para não chamar muito a atenção da professora, então fugíamos com destino ao velho Cine Ideal.
Estudávamos pela manhã e, na terça-feira, após a hora do recreio, tínhamos aula de Biologia com a professora Helena. De repente, começava a dar vontade de ir ao banheiro em grande parte da turma, saindo um a um para não chamar muito a atenção da professora, então fugíamos com destino ao velho Cine Ideal.
Fazíamos uma vaquinha para ver a quantidade de ingressos que daria para comprar e, mesmo quando não tinha suficiente para todos, alguns mais ousados entravam assim mesmo, "no bolo", visto que a dona do cinema, em meio àquela turba barulhenta e apressada de estudantes, terminava se confundindo na hora de recebê-los.
O que menos importava era o filme a ser exibido, qualquer um servia, afinal, além do encantamento daquele ambiente, a aventura (ingênua e tão diferente de hoje) é que era demais! Coisa de adolescente desafiando a “ordem”.
No trajeto do colégio até o cinema a tensão era grande, temíamos encontrar nossos pais ou irmãos na feira (que ocupava quase toda a rua principal). Acontece que Bebé, a nossa professora de Português, morava num pensionato bem pertinho do cinema e, um belo dia, estava ela debruçada na janela olhando o movimento quando nos viu chegando lá. Oh, céus! O que ela fez? Ora, foi cortar os cabelos com a minha mãe (que à época era cabeleireira) e, claro, nos entregou. O sermão foi tão graaannnde...
Jandira.
No trajeto do colégio até o cinema a tensão era grande, temíamos encontrar nossos pais ou irmãos na feira (que ocupava quase toda a rua principal). Acontece que Bebé, a nossa professora de Português, morava num pensionato bem pertinho do cinema e, um belo dia, estava ela debruçada na janela olhando o movimento quando nos viu chegando lá. Oh, céus! O que ela fez? Ora, foi cortar os cabelos com a minha mãe (que à época era cabeleireira) e, claro, nos entregou. O sermão foi tão graaannnde...
Jandira.
Lembro-me das baleadeiras de casca de laranja que eu, João Puíga e Djanete (Batalhão), atirávamos nas pessoas dentro do cinema e tbm de Nelson Soldado,que ligava a lanterna na cara da gente e nos chamava de: "sem vergonhos" e as vezes nos colocava pra fora do cinema. huahuauhuau tempo baum!
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